São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996 |
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Filha é acusada de matar a mãe em SP
GIULIANO GUANDALINI
Detida no 37º DP, Eliana negou que tenha matado a mãe. "Não tinha motivo para matá-la", afirmou ao NP. A dona-de-casa morreu enquanto dormia em sua casa, na rua Forte da Barra, Jardim Evana, Campo Limpo (zona sul de São Paulo). Leni, que era viúva havia cinco anos, morava com as filhas Eliana e T.G.B., 13. Foi T.G.B. quem encontrou o corpo da mãe, ao voltar da escola. Leni estava deitada na cama. A menina pediu socorro aos vizinhos, que chamaram a Polícia Militar. Segundo a polícia, T.G.B. disse que chegou a ver a irmã escondendo a picareta debaixo da pia da cozinha. Eliana teria também lavado sua roupa para tirar o sangue. Os policiais detiveram então a irmã mais velha. Crime planejado Seu objetivo seria morar sozinha na casa e pegar a pensão que a mãe recebia. "Ela também estava com raiva porque havia engordado muito depois de tomar alguns medicamentos", afirmou o delegado. "Eu estava lavando roupa e não escutei nada. Não sei quem fez isso", disse. Segundo o delegado, ela entrou em contradiçãos em seu depoimento e acabou dando indícios da autoria do crime ao responder a algumas perguntas. "Perguntei onde estava a picareta, e ela disse que estava debaixo da pia", contou o doutor. "Achamos a picareta lá mesmo, ainda cheia de sangue", lembrou. A acusada foi descrita pelos parentes como uma pessoa fechada. A irmã mais nova afirmou que ela sofria de problemas mentais. Horas antes de morrer, sua mãe teria ido a um hospital psiquiátrico na tentativa de interná-la. Texto Anterior: Mulher é acusada de cortar um testículo Próximo Texto: PM reage a assalto em praça de SP e é morto Índice |
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