São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996
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Coordenadora quer evitar erro

DA REPORTAGEM LOCAL

Albertina Dias Café e Alves, coordenadora do movimento Reage São Paulo e tia da estudante Adriana Ciola, morta durante o assalto ao bar Bodega, evitou comentar ontem a prisão dos novos acusados pelo crime.
Segundo Albertina, ela não quer que se cometam erros como foram cometidos da primeira vez, há mais de dois meses, quando os primeiros suspeitos foram presos.
"Ainda estamos cautelosos, porque da primeira vez também houve confissões. Acho que temos que esperar a continuidade das investigações", afirmou.
Cautela
Albertina afirma que as provas apresentadas pela polícia desta vez são mais "consistentes", mas diz que não quer "cometer o mesmo erro outra vez".
Quando os primeiros acusados foram soltos, no mês passado, Albertina chegou a afirmar que se sentia "como se a Adriana tivesse morrido de novo".
A coordenadora do Reage SP disse ainda que se a culpa dos novos suspeitos for comprovada a punição deve ser exemplar.
"Que sirva de exemplo para que outros não cometam o mesmo crime", disse.
Movimento
O movimento Reage São Paulo foi criado por parentes de vítimas de violência em São Paulo. Os participantes querem que o policiamento na cidade seja intensificado.

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