São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996
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Equipe de produção reúne mais de 80 pessoas

BRUCE HARING
DO "USA TODAY"

A equipe que trabalhou com Pajama Sam era integrada por 11 animadores, nove programadores, nove "artistas de apontar e clicar" (para criar os pontos na tela onde as crianças clicam para se mover pelo mundo) e quatro artistas de cenário de fundo.
Tinha ainda 20 pintores e artistas de tinta, 11 atores de voz, dez testadores de produto, três músicos, um diretor de áudio, dois engenheiros de som, três assistentes de produção e um coordenador de produção.
A equipe se reunia duas ou três vezes por semana para discutir idéias e escrever quebra-cabeças.
Março de 1996
Terminada a pré-produção, a empresa tinha uma versão completa e funcional, embora estivesse em preto-e-branco, apenas com "storyboards", sem animação ou diálogos. O produto passou pela revisão final.
"Nesse estágio, ainda podemos jogar o produto fora, se não gostarmos dele ou acharmos que não está funcionando", diz Gilbert. "Até esse momento, só gastamos entre US$ 30 mil e US$ 40 mil."
A equipe de design passeou pelo jogo várias vezes para determinar se a história fazia sentido de qualquer maneira que o jogo fosse jogado, e se os quebra-cabeças estavam na ordem correta.
Junho de 1996
Quando o projeto entrou na fase de produção final, os ânimos se acirraram. Os artistas começaram a pintar os pontos de clicar. As vozes começaram a ser gravadas em um estúdio em Seattle.
O jogo começou a ser testado por adultos, para descobrir e retirar possíveis problemas.
Com o prazo final se aproximando, os funcionários passaram a trabalhar sete dias por semana, às vezes durante até 14 horas ou 18 horas por dia. "Pedíamos jantar para todo mundo e, às vezes, café da manhã também", diz Gilbert.
Setembro de 1996
Pajama Sam estava pronto. Os programadores tinham aprontado a versão final. O controle de qualidade examinou tudo para retirar problemas de última hora.
"É um anticlímax total", diz Gilbert. "Mandamos o jogo para a empresa que faz as reproduções do CD, e pronto."
Quatro semanas depois o CD-ROM chega às lojas, já embalado e pronto para ser vendido a cerca de US$ 40. As primeiras reações são boas.
Na Humongous, todo mundo tira duas semanas de férias. O destino de Pajama Sam está nas mãos do público. E Ron Gilbert já tem uma idéia para o ano que vem.

Tradução de Clara Allain

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