São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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Social, e não cultura, faz escultor votar no PSB

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O escultor Amilcar de Castro, 73, diz que vai votar no candidato do PSB à Prefeitura de Belo Horizonte, Célio de Castro, mas não espera dele muita coisa para a área cultural.
"Temos problemas muito mais sérios do que a cultura. Tem o problema dos meninos pobres, por exemplo, que ele (Célio de Castro) já vem trabalhando", diz o artista.
O guitarrista da banda de rock Virna Lisi, Ronaldo Gino, 28, afirma que não gostou da tentativa do candidato do PSDB, Amilcar Martins, de combater as idéias de Castro a favor da descriminação da maconha e do direito ao aborto.
"Houve uma tentativa de mobilizar a população contra Castro, mas não deu certo. Pelo que eu vi na televisão, o que ele (Castro) falou não tem nada de absurdo. Ninguém vai querer liberar o aborto sem nenhum critério", diz Gino.
Fonte de empregos
O cantor e compositor Lô Borges, 44, diz que esperava que Castro fosse, desde o primeiro turno, o candidato do atual prefeito Patrus Ananias (PT), que, porém, apoiou o petista Virgílio Guimarães.
Borges diz que Castro pretende transformar a cultura de Belo Horizonte em fonte de geração de empregos e conta que tem ouvido muitos elogios de outros músicos à política cultural da atual prefeitura.
"Encontro músicos que acham uma maravilha o que a prefeitura vem fazendo, promovendo shows nas regiões da cidade. Isso não resolve a vida do músico, mas ajuda e serve de incentivo. O artista local se sente mais atuante", afirma.

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