São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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Natu Nobilis 'sobe' bem mais à cabeça

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil continua sendo o país da cachaça, com mais de 900 milhões de litros vendidos por ano. Mas, com o Real, as vendas de uísque nacional dispararam.
A razão: aumento do poder aquisitivo da classe média baixa, que acabou experimentando a troca da branquinha pelo uísque, um produto mais "refinado".
A Seagram não vacilou: manteve o investimento de US$ 3 milhões por ano na marca líder entre os uísques nacionais, o Natu Nobilis.
Não é à toa que a marca volta a aparecer como a mais lembrada na categoria uísque, considerando-se inclusive os estrangeiros, na pesquisa "Top of Mind".
Criado há 20 anos, o Natu Nobilis foi primeiramente vendido pela Seagram como o único produto nacional feito com maltes escoceses, mas mais barato do que os importados.
A primeira campanha publicitária dizia: "Aqui dentro bate um coração escocês".
O próprio nome, Natu Nobilis, diferentemente da maioria dos nomes de uísque, não é em inglês. Significa, em latim, "nascido em berço nobre".
"Temos um público consumidor fiel, principalmente no Paraná, Santa Catarina, Nordeste e Mato Grosso", diz Paulo Krieger, presidente da Seagram do Brasil. Esse público é masculino, da classe média, tem de 28 a 45 anos e "consome uísque todos os dias", informa Krieger.
Mas a Seagram quer ir além e conquistar "o novo contingente de consumidores, que chegaram ao mercado com o Real". Os preços do Natu Nobilis são de R$ 11,00, em média, no país.

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