São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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Memória nacional ajuda a vender o serviço do BB

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O Banco do Brasil quer aproveitar o lastro que possui na memória nacional -é o banco mais citado desde a primeira pesquisa do Datafolha sobre as marcas mais lembradas- e centrar fogo na comunicação dos serviços e produtos que está oferecendo aos correntistas.
"Começamos em outubro uma campanha em rádio, TV, revistas e jornais mostrando os nossos produtos e serviços, reforçando a marca institucional do banco, que já é muito forte", diz Walter Vasconcelos, chefe da Coordenadoria de Comunicação Mercadológico da instituição.
A campanha tem por objetivo recuperar clientes. Nos últimos anos, o número de correntistas do Banco do Brasil caiu pelo menos 50%. Passou de 12 milhões, na "época áurea" do banco, para os atuais 6 milhões de correntistas. Em 1992, segundo Vasconcelos, chegou a 10 milhões.
O orçamento do BB para gastos em comunicação é de US$ 85 milhões neste ano. No início dos anos 90, diz Vasconcelos, esse valor chegou a ser de US$ 250 milhões anuais.
O BB tenta também recuperar sua lucratividade, depois de ter registrado prejuízos no segundo semestre de 95 e no primeiro semestre deste ano.
"O banco entrou numa vida nova. Agora, vamos ter lucros", diz seu presidente, Paulo César Ximenes.
Mas o lastro na memória nacional permanece. Nesta edição da pesquisa "Top of Mind", o BB ficou com 35% das respostas como o primeiro banco a ser lembrado.
Esse resultado é ligeiramente inferior ao da pesquisa anterior, quando o BB ficou com 37% das respostas.
Em segundo lugar aparece o Bradesco, com 15%, na mesma colocação do ano anterior.

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