São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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PM amplia programa de afastamento

Projeto afasta envolvidos em morte

DA REPORTAGEM LOCAL

O comando da Polícia Militar decidiu ampliar a aplicação do programa de afastamento de PMs envolvidos em ocorrências com mortes, conhecido como Proar.
Até então, o programa era aplicado somente no CPM (Comando de Policiamento Metropolitano). Agora, ele será estendido para todas as unidades da corporação na capital e Grande São Paulo.
Posteriormente, segundo coronel Élio Proni, 51, comandante do CPM, o programa será aplicado em todo o Estado. O tempo de afastamento do policial também será diferente.
Hoje, um PM que mata um civil durante uma operação é afastado da sua área de atuação por seis meses, dos quais dois são dedicados a acompanhamento psicológico e reciclagem profissional.
Com as mudanças, segundo Proni, uma comissão avaliará se o PM tem condições de retornar ao trabalho na sua área de atuação após os primeiros dois meses.
"É um aperfeiçoamento do programa", disse Proni, negando ter havido alguma pressão para reduzir o tempo de afastamento do PM.

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