São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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Pais ficam surpresos com caso
DA REPORTAGEM LOCAL O clima entre os pais de alunos na unidade Higienópolis da escola era de surpresa, na tarde de ontem.Eles ainda não haviam recebido o comunicado oficial do colégio e a maioria não sabia da morte de Guilherme. "Estou chocada", afirmou a secretária bilíngue Regiane Soares Lourenço, 34, mãe dos alunos Henrique, 4, e Conrado, 7, que cursam o jardim-de-infância e o pré-primário, respectivamente. "A escola sempre ofereceu tanta segurança que nunca imaginei que isso pudesse acontecer aqui." Academia Seus filhos fazem natação em uma academia especializada, mas ela afirma que não teria receio de deixá-los praticar natação na piscina da escola caso houvesse a possibilidade. No entanto a unidade do Colégio Rio Branco de Higienópolis não possui piscina. Solange Campos Mello, 43, cuja filha Maria Clara, 7, cursa a 1ª série do Colégio Rio Branco, também se mostrou surpresa e triste com a notícia da morte do estudante Guilherme. "Não sabia de nada. É lamentável", disse. Ela conta que sua filha frequenta as aulas de natação no clube "desde pequena" e que sempre foi acompanhada de professores especializados e salva-vidas. "Nunca tive problemas", disse. Cinquentenário Este ano o Colégio Rio Branco, criado em 1946 junto à Fundação de Rotarianos de São Paulo, comemora seu cinquentenário. A unidade da Granja Viana, local do acidente, foi inaugurada em 1982 e conta hoje com cerca de 2.700 alunos. Segundo a direção do colégio, há cerca de 5.600 estudantes nas duas unidades. A mensalidade da 3ª série do 2º grau é de R$ 352,47. Texto Anterior: Colega viu garoto ser retirado Próximo Texto: Aula deve ter até 10 estudantes Índice |
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