São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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Aula deve ter até 10 estudantes

DA REPORTAGEM LOCAL

Fiscalização constante, professores especializados e tamanho da piscina proporcional à idade dos alunos são alguns critérios a serem observados numa escola regular que ofereça curso de natação.
O aluno do colégio Arquidiocesano Eric Martins Dario, 5, aprendeu a nadar com oito meses de idade. Sua mãe, Elisete, reluta em deixá-lo praticar natação no colégio.
"A piscina é muito grande, são muitos alunos e meu filho não é dos mais obedientes", diz.
Segundo Paulo Ferraz, 58, diretor-adjunto do Arquidiocesano, não há riscos, pois as crianças da pré-escola nadam em uma piscina com profundidade de 50 centímetros. "Além disso, temos a supervisão de um professor durante todo o período de aula."
É importante que as escolas mantenham, além do professor, pelo menos um monitor para auxiliar os praticantes. As aulas não devem ter mais de dez alunos.
Para um eventual acidente, é fundamental que a escola tenha um médico de plantão durante as aulas ou horários de recreação.
Outra precaução é manter piscinas infantis separadas das outras por grades, para impedir a invasão de crianças em locais perigosos.
A área onde ficam as piscinas deve ser isolada, e o controle de entrada, monitorado.
Segundo a diretora do colégio Magnum, em São Paulo, Myriam Tricate, a área da piscina é trancada. "Só o professor tem a chave. Sem ele, ninguém entra."
"E ele só vai embora quando todos já tiverem saído", afirma.

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