São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Pitta tem 54% e é virtual prefeito de São Paulo; Erundina fica com 33%
CLÓVIS ROSSI
É uma diferença que se manteve mais ou menos constante em todas as pesquisas relativas ao segundo turno. Em relação ao levantamento anterior, por exemplo, feito terça-feira, não houve alteração alguma. Os dois candidatos apenas oscilaram negativamente um ponto percentual cada (Pitta tinha 55% e, Erundina, 34%). Ainda há 3% de eleitores indecisos e 9% que votarão em branco ou anularão o voto. Se as urnas confirmarem o resultado da pesquisa, será a primeira das quatro eleições em São Paulo, desde o restabelecimento do pleito direto, em que um candidato situacionista sai vencedor. Em 1985, Fernando Henrique Cardoso, então no PMDB, perdeu para Jânio Quadros (PTB), embora fosse o candidato do prefeito Mário Covas e do governador Franco Montoro. Três anos depois, Luiza Erundina elegeu-se contra Jânio, que se manteve afastado da disputa, e contra o governador Orestes Quércia (PMDB). Em 1992, foi a vez de Paulo Maluf derrotar o candidato do PT, Eduardo Suplicy, e Aloysio Nunes Ferreira Filho (PMDB), apoiado pelo governador Luiz Antônio Fleury Filho. A pesquisa do Datafolha mostra vantagem de Pitta em todas as zonas da cidade, sendo a maior na oeste (25 pontos) e, a menor, no centro (10 pontos). Mostra também que, excluídos votos brancos e nulos, Pitta vence com 62% com 38% de Erundina. É essa a forma com a qual o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) apresenta os resultados oficiais. Os eleitores do PSDB, cujo candidato, o senador José Serra, ficou fora do segundo turno, votarão majoritariamente em Pitta (51% a 28%). Texto Anterior: Custo do pleito chega a R$ 163,9 milhões Próximo Texto: Suplicy não consegue obter o documento Índice |
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