São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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TAM diz que defeito foi resolvido na pista
DA REPORTAGEM LOCAL O chefe de manutenção da TAM, engenheiro Ruy Amparo, também depôs na delegacia Seccional Sul.Segundo o promotor Mário Sarrubbo, que acompanhou o depoimento, Amparo diz ter certeza que o problema hidráulico foi sanado na pista do aeroporto, mas não tem como provar, pois o reparo não foi documentado pela TAM. Ainda segundo o promotor, Amparo afirmou que hipoteticamente um problema hidráulico poderia acionar o reverso da aeronave. Amparo não quis dar declarações à imprensa. A TAM informou ontem por sua assessoria que o nível de óleo no sistema hidráulico do Fokker-100 foi completado antes da decolagem, como havia sido solicitado pelo piloto Luiz Armando Barbosa em seu relatório de bordo. O relatório de bordo descreve as ocorrências de vôo. Deve ser preenchido a cada pouso e entregue à equipe que faz manutenção da aeronave antes da decolagem. Paulo Pompílio, assessor da presidência da empresa, disse ontem que o nível de fluido é completado regularmente, porque o avião consome o óleo durante as operações. Segundo a empresa, o sistema hidráulico número dois, onde foi detectado o problema, não é responsável pela abertura do reverso. O reverso é uma espécie de freio aerodinâmico que teria aberto indevidamente durante a decolagem do avião que caiu. A abertura irregular do reverso é apontada como a principal causa da queda. O sistema número dois é responsável pelo funcionamento do trem de pouso e dos freios. Em caso de pane no sistema número um, o dois assume suas funções, inclusive o funcionamento do reverso. Texto Anterior: Acusados de integrar quadrilha são presos Próximo Texto: 3 morrem em tiroteios no centro do Rio Índice |
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