São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Recuo estratégico; Multa, de novo; Com banda de música; Fatia pequena; Concorrência diabólica; Pelo telefone; Crédito informal; Outras parcerias; Investimento natalino; Buraco mais embaixo; Alarme otimista; Gestão hesitante; Moto-perpétuo; Como um relógio; Ajuste veloz; Novo mecenas Recuo estratégico O governo acertou com a Força Sindical: vai voltar atrás e, na próxima reedição da MP, garantir que o contrato de trabalho em empresas privadas não precisará ser rompido com a aposentadoria. Multa, de novo Com a volta atrás do governo, o aposentado do setor privado, quando demitido, poderá reclamar a multa de 40% sobre o FGTS e aviso prévio. Com banda de música O anúncio oficial da decisão sobre a aposentadoria será feito em uma próxima reunião da central com FHC, ainda a ser marcada. Fatia pequena Max Schrappe, 1º vice da Fiesp, diz que pretende ficar, como sócio minoritário, na Impressora Paranaense, que recebeu oferta de compra da Dixie-Toga. Concorrência diabólica Para Schrappe, o governo precisa acabar com as concessões especiais e benefícios dados às gráficas religiosas. "Elas estão invadindo a área editorial." Pelo telefone O grupo Quatro/A, considerado o maior do país em telemarketing, com faturamento previsto de R$ 30 milhões este ano, está se associando a uma empresa americana. Crédito informal O Banco Panamericano está lançando uma linha de crédito para empreendedores informais. O capital do banco disponível é de R$ 1 milhão. Os empréstimos têm o aval do Sebrae-SP. A taxa de juros é de 4% a 4,5% por mês mais IOF. Outras parcerias O Panamericano estuda outras linhas de créditos para informais. Investimento natalino O Shopping Leste Aricanduva investiu US$ 800 mil em publicidade, decoração e carros zero km para o Natal. Espera crescimento real de 12% nas vendas. Buraco mais embaixo O mercado reviu a projeção para o déficit comercial de 96: de US$ 4,5 bilhões a US$ 5 bilhões. Alarme otimista Em junho, um banco projetou déficit de US$ 3,5 bilhões. O mercado, que trabalhava, na média, com déficit de US$ 1 bilhão, achou a estimativa alarmista. Gestão hesitante Para os bancos, chegou a hora de o governo mostrar que há luz no fim do túnel. "Não basta torcer, tem que participar", brincou um vice-presidente de banco. Moto-perpétuo Pensata de um analista: um país como o Brasil precisa importar capital e tecnologia e, logo, terá déficit. Mas, não podendo ter déficit, como é que fica? Como um relógio "Samuel Klein está tomando a atitude certa na hora certa", diz Leo Kryss, do grupo Evadin. Ele definiu a Casas Bahia como uma empresa "extremamente saudável" e "excelente parceira". Ajuste veloz Para Kryss, Klein mostrou agilidade "ao adequar seus estoques à demanda e isso, talvez, tenha desagradado alguns". Novo mecenas O Sudameris oferece produto inédito no Brasil: um fundo de arte. O "fundo galeria" é composto por pelo menos 51% de pinturas de artistas brasileiros. E-mail:±painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Exportação é preocupante Próximo Texto: A Califórnia e o Nordeste Índice |
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