São Paulo, sábado, 16 de novembro de 1996
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Urna eletrônica tem falha de 1,44%

Correios informam que 965.538 justificaram

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A urna eletrônica falhou em apenas 715 das 49.770 seções eleitorais do segundo turno. A troca dos equipamentos com defeito permitiu limitar a 135 o número de locais com cédula impressa.
Nas 31 cidades que tiveram eleição ontem, houve problemas em 1,44% das urnas eletrônicas. A substituição de equipamentos com defeitos correspondeu a 1,17%. O voto manual foi necessário em 0,27% do total de máquinas, por falhas nos disquetes.
Deveriam votar ontem 22.259.380 eleitores. Os Correios informaram que até as 17h, 965.538 justificativas de voto foram postadas em todo o país, sendo 495.445 só em São Paulo.
Proporcionalmente a todo o eleitorado do segundo turno, 60.210 pessoas não puderam usar a urna eletrônica.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio de Mello, disse ontem que o melhor desempenho da urna eletrônica, em relação ao primeiro turno, é resultado de uma série de providências tomadas pelo TSE.
Em 3 de outubro, houve problemas em 3,47% dos computadores utilizados. A proibição de troca das urnas forçou a adoção do voto tradicional.
Ontem, o maior índice de equipamentos trocados por defeitos foi Goiânia, com 2,91% (42 das 1.442 urnas). O menor percentual foi de Guarulhos, com 0,22% (2 das 928 máquinas de votar).
Marco Aurélio de Mello aproveitou o bom resultado para fazer um apelo público ao governo e ao Congresso pela inclusão de verba no Orçamento de 97 para maior informatização das futuras eleições. O TSE quer R$ 100 milhões no próximo ano para estender o voto eletrônico a 70% do eleitorado.

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