São Paulo, sábado, 16 de novembro de 1996
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Prazo 'a perder de vista' pode sair caro para o consumidor

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a liberação do preço dos combustíveis e a grande variedade de preços e prazos de pagamento, é necessário cuidado na hora de encher o tanque. Pode ser mais vantajoso esquecer o prazo e procurar o melhor preço, mesmo pagando à vista.
Ontem a Folha foi a dez postos em São Paulo e encontrou diferença de quase 6% no preço, por exemplo, do litro da gasolina.
No posto de maior preço, o Auto Posto Noninha (na região central), o litro estava custando R$ 0,719. O preço era o mesmo caso o pagamento fosse com cheque pré-datado para 70 dias.
No entanto, em um outro estabelecimento, o Posto Jet Shop (na região oeste), a gasolina estava custando R$ 0,679 e o pagamento poderia ser feito com pré-datado para 60 dias.
A diferença entre os preços é de 5,89%. Mesmo que o consumidor pagasse à vista, no segundo posto do exemplo, estaria economizando dinheiro, em comparação com o pagamento em 70 dias oferecido pelo primeiro estabelecimento.
Mas há quem prefira olhar apenas o maior prazo. É o caso da estudante Luana Montes, 22.
"Não comparei com outros preços, mas acho que compensa pagar em 70 dias", disse ela.
Pensa diferente o empresário Ricardo Santoro, que abastecia seu carro também com pré-datado. "Com certeza deve ter preço à vista menor por aí."

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