São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996
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Assistente social toma comprimido toda noite

JAIRO BOUER
DO ENVIADO ESPECIAL

A assistente social Eni Fichiman, 52, só consegue manter seu nível de colesterol sob controle com uso de medicação especial. Ela toma um comprimido, toda a noite, de uma droga que inibe a síntese de colesterol no fígado.
"Sem a medicação, o colesterol volta a subir. Já tentei parar uma vez mas não tive sucesso. Só a dieta não controla meu nível de gordura no sangue", diz.
Na menopausa -há 14 anos-, Eni faz reposição hormonal. "Mas só os hormônios não dão conta do colesterol".
Ela nunca teve nenhum evento nas coronárias (angina ou infarto), mas o cardiologista achou que os níveis elevados do colesterol a deixavam em situação de risco. A assistente social não sente qualquer problema com uso dos remédio.
Efeitos colaterais
As estatinas -remédios que inibem a produção do colesterol no fígado- são medicações seguras e que produzem, em geral, poucos efeitos colaterais.
Os mais comuns são náuseas, dor de cabeça, dor abdominal, obstipação (intestino preso) e diarréia.
O custo da medicação dessa classe, nos EUA, varia entre US$ 500 a US$ 600 por ano.
(JB).

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