São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 1996 |
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Maceió Fest espera atrair 15 mil turistas
VAGNER RODRIGUES DE MAGALHÃES
A festa acontece nas avenidas Dr. Antônio Gouveia e Robert Kennedy, em frente à praia da Pajuçara, uma das mais badaladas por turistas. Dela saem as jangadas para as piscinas naturais. Esta é a segunda edição em que a Maceió Fest é realizado no mês de dezembro. Anteriormente, ele acontecia em janeiro. A mudança ocorreu porque havia dificuldade de hospedagem dos turistas, devido ao aumento natural da procura pela cidade na temporada do verão. A estrutura hoteleira de Maceió possui cerca de 7.000 leitos, divididos em 48 hotéis. Além deles, uma opção pode ser o aluguel de casas para temporada. Para a semana da Maceió Fest, estima-se que o preço médio esteja em torno de R$ 500. Blocos Participam dos quatro dias da festa oito blocos oficiais, além de outros blocos menores. O maior deles é o Nana Banana, com a banda Chiclete com Banana. Somados, os desfiles totalizam aproximadamente 30 horas de folia. Para fazer parte dos blocos, os foliões precisam comprar o abadá, roupa que permite o acesso junto ao trio elétrico, com a proteção de um cordão de isolamento. São esperados 3.000 foliões no Nana Banana. Para os participantes desse bloco, o abadá custa R$ 160, com direito a brincar nos dois dias em que ele se apresenta. Uma opção para quem não quer sair na avenida são as arquibancadas e camarotes, que serão montados em um trecho do percurso. As arquibancadas custarão R$ 10 por dia, enquanto o camarote para 16 pessoas está cotado em R$ 2.600, com acesso permitido para os quatro dias. Já o prefeito da cidade, Ronaldo Lessa (PSB), quer que a festa seja uma marca de Maceió. "É uma festa diferente do Carnaval, pois não temos a concorrência de outras cidades. Neste ano esperamos produzir pelo menos 10 mil empregos, diretos e indiretos." LEIA MAIS sobre a Maceió Fest na pág. 6-17 Texto Anterior: Soweto acalma a consciência dos turistas Próximo Texto: Quem tem abadá vai atrás do trio elétrico Índice |
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