São Paulo, quinta-feira, 21 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vencimento de anistiado é 12 vezes maior
FAUSTO SIQUEIRA
Seus vencimentos correspondem a mais do que o dobro da média salarial da categoria, mas menos da metade do valor máximo que um conferente na ativa pode conseguir. A lei determina que os anistiados devem receber um valor equivalente ao que receberiam caso estivessem na ativa. Complementação Os conferentes anistiados do porto de Santos recebem, cada um, R$ 11.409,76 de aposentadoria excepcional por mês. Já os que se aposentam como segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com uma complementação de aposentadoria que recebem do sindicato, ganham até R$ 957,56. O Ogmo reúne representantes dos operadores portuários, dos trabalhadores e da Codesp (estatal que administra o porto). O órgão é o responsável pelo fornecimento e distribuição de mão-de-obra para as operações de carga e descarga nos navios. Além disso, tem o controle das atividades dos trabalhadores avulsos -que ganham por produção e não têm vínculo empregatício com a Codesp. Até R$ 30 mil Ele menciona o exemplo de um trabalhador que, em julho, recebeu R$ 27 mil porque cumpriu 16 períodos de seis horas como conferente-chefe e só trabalhou na movimentação de contêineres. A remuneração dos conferentes depende da função desempenhada durante o serviço e do tipo de carga movimentada. A categoria, que reúne 350 trabalhadores, além de outros 150 como força supletiva (que complementa o trabalho dos efetivos), faz o controle (de volume, quantidade, características, estado) das mercadorias e o planejamento da arrumação da carga no navio. Os valores a serem pagos por tarefa e por carga são pactuados entre empresários e trabalhadores. Texto Anterior: Déficit federal pode ser o maior da década Próximo Texto: Anistiado vê perseguição Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |