São Paulo, domingo, 24 de novembro de 1996 |
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Privatização da Vale; Visto americano; Aposentadorias excepcionais; Olimpíadas; Respeito aos mortos; Ditadura disfarçada; Ausência; Injustiça; Crítica inconsequente; Cumprimento; Crise da saúde Privatização da Vale "Juntaram-se os ex-presidentes Sarney e Itamar e mais alguns intelectuais, lançaram um manifesto de desagravo contrário à privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Tendo participado em 12 avaliações de recursos humanos e de impacto social no Programa Nacional de Desestatização (PNDE), pude constatar 'in loco' os tremendos benefícios desse programa. Em 18/11, a 'Gazeta Mercantil' trouxe a notícia de que 'triplicou o resultado da Fosfertil'. Como está o resultado da Nitrofertil que o ex-presidente Itamar retirou do PNDE?" Luiz Henrique Moura de Souza (Rio de Janeiro, RJ) * "Registro a minha inteira e irrestrita solidariedade ao manifesto lançado pelo ex-presidente Itamar Franco, contrário à privatização da Vale do Rio Doce e do setor elétrico nacional." Mauri Vieira Costa, presidente do Conselho Regional de Administração e do Sindicato dos Administradores no Estado de Pernambuco (Recife, PE) * "Quero registrar o meu repúdio e a minha insatisfação quanto à privatização da Companhia Vale do Rio Doce." Antonio Ribeiro de Souza (São Paulo, SP) Visto americano "Aplaudo o artigo de Elio Gaspari 'Uma embaixada fronteiriça' (20/11). Que o brasileiro tenha vergonha na cara, boicote esse 'paiseco' de caubóis eternos e vá à Europa: o berço da civilização!" Paulo Altmann (São Paulo, SP) * "Meu total apoio e concordância ao artigo do jornalista Elio Gaspari 'Uma embaixada fronteiriça' (20/11). Basta de arrogância. O governo brasileiro, salvo as complicadas relações diplomáticas, tem o dever perante os seus cidadãos de exigir dignidade do serviço de visto da embaixada dos Estados Unidos." Nivaldo Caliman (Amparo, SP) Aposentadorias excepcionais "É nojento o fato de o INSS ter gasto, em outubro, R$ 5,394 milhões com pagamento de proventos a quem tem a 'aposentadoria excepcional', que são os anistiados políticos que, supostamente, defenderam os princípios da igualdade social. A maioria de nossos velhinhos recebe o ridículo provento em torno de R$ 100." Rui Zilnet (Rio de Janeiro, RJ) Olimpíadas "A comunidade do Rio de Janeiro está se mobilizando para sediar as Olimpíadas 2004. Até lá, estaria a cidade em condições de oferecer segurança aos atletas e visitantes? Estaria em condições de realizar as obras necessárias para a perfeita realização do evento? Não se pode contar com a União para arcar com esses investimentos uma vez que há outras prioridades de sua competência não atendidas. A Rede Ferroviária Federal, por exemplo, está sucateada, principalmente no Nordeste. Que o Rio seja sede das Olimpíadas 2004, ótimo, mas à sua própria custa." Almir Santos (Salvador, BA) Respeito aos mortos "O shopping Osasco Plaza está pronto, agora muito seguro, segundo informações correntes na cidade, para ser entregue ao deus-mercado. Por espaço de algumas horas não estou incluída entre as quase 500 vítimas daquele deplorável sinistro. Em respeito aos mortos, traumatizados e mutilados jamais pisarei ali, por minha própria vontade." Sônia M. Bulhões Miranda (Osasco, SP) Ditadura disfarçada "É obscena a possível indicação do ministro Jobim para assumir uma futura vaga no STF. Tornando-se ministro da nossa Suprema Corte, julgará os atos de um governo do qual faz parte e é ativo defensor. Quando um presidente mantém o seu controle sobre o Congresso Nacional e alarga as suas pretensões atingindo o Poder Judiciário, a democracia brasileira corre o risco de transformar-se numa ditadura disfarçada, se já não é." Márcio Marcucci (São Paulo, SP) Ausência "Bastante feliz e oportuna a reportagem 'Mulheres conquistam mais espaço em tribunal' (16/11). Gostaríamos de lembrar aqui o nome da desembargadora Shelma Lombardi de Kato. Foi a primeira e é a única mulher integrante do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Estranhou-nos a ausência de seu nome na reportagem. Aproveitamos para cumprimentar a autora da reportagem, Eunice Nunes, por todo o trabalho que vem desempenhando na seção que este jornal dedica semanalmente à área jurídica." Silvia Pimentel e Valéria Pandjiarjian, membros da seção nacional do Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem) e do Instituto para Promoção da Equidade -IPÊ (São Paulo, SP) Injustiça "A dura crítica de Antonio Callado, romancista e cronista da minha preferência, ao deputado Odacir Klein esquece o passado do último, de intransigente luta contra a ditadura, de defesa das melhores causas parlamentares na redemocratização ('impeachment', 'CPI dos anões') e de incorruptível carreira no Executivo. Talvez por desconhecimento Callado não dê a Klein, como pai, a mesma indulgência que teve nas crônicas que escreveu sobre Ricupero (aquele que disse não ter escrúpulos). De qualquer forma, comete, objetiva e subjetivamente, uma injustiça." Marco Túlio de Rose (Porto Alegre, RS) Crítica inconsequente "Foi com grande espanto que li na edição de 16/11 o editorial 'A dívida de Pitta'. No dia seguinte à eleição do prefeito de São Paulo este jornal fez uma crítica inconsequente ao eleito e à grande maioria dos eleitores que o elegeram. Deselegância à parte, só nos resta perguntar: a Folha perdeu a eleição?" Manoel Sebastião de Araujo Pedrosa (Santos, SP) Cumprimento "Parabenizo a professora Maria da Conceição Tavares por seu artigo 'A democracia em questão' (17/11), sobre o uso desenfreado da medida provisória." José Gomes Neto (São Paulo, SP) Crise da saúde "Corretíssimo o editorial 'Logística da saúde' (22/11). A crise na saúde brasileira não é uma questão de dinheiro, mas de gerência e, eu acrescentaria, de competência. Justiça seja feita, quem vem dizendo e prevenindo a todos, nessa direção, há mais de dois anos, é o professor José Aristodemo Pinotti. Não vamos esquecer que crise é também oportunidade de correção." Waldemir W. Rezende (São Paulo, SP) Texto Anterior: Um balanço petista - 1 Próximo Texto: ERRAMOS Índice |
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