São Paulo, sábado, 30 de novembro de 1996 |
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Dresdner Trio toca no Masp
LUIS S. KRAUSZ
A tradição alemã de música para esta formação estará representada por obras ultrafamosas: os trios nº 1 op. 8 e nº 2 op. 87 de Brahms e o trio nº 3 op. 110 de Schumann. A primeira orquestra de Dresden (antiga Alemanha Oriental) surgiu há 450 anos, quando a municipalidade organizou e passou a manter seu primeiro conjunto de músicos. Compositores como Bach, Schumann, Wagner e Richard Strauss apresentaram, em Dresden, as premières de várias de suas obras. O Dresdner Trio formou-se há apenas seis anos, durante o trabalho conjunto da pianista israelense Roglit Ishay e do violinista alemão Kai Vogler, no Marlboro Music Festival, em Vermont, EUA. Embora o conjunto não tenha fama internacional, apresenta credenciais impecáveis e um programa coerente e consistente. O escritor suíço Hermann Hesse (1877-1962) criticava a ênfase sobre os intérpretes -em detrimento dos compositores- na programação das salas de concerto. Segundo a sensata lógica de Hesse, intérprete e instrumento estão a serviço da música, e não vice-versa. Pelo programa que apresenta o Dresdner Trio, basta que seus músicos sejam competentes para garantir uma excelente noite. E certamente eles o são. Apresentação: Dresdner Trio Quando: hoje às 20h30 Onde: grande auditório do Masp (av. Paulista, 1.578, tel. 251-5644) Programa: trios nº 1 (op. 8) e nº 2 (op. 87) de Brahms; trio nº 3 (op. 110) de Schumann Ingressos: R$ 10 e 5 Texto Anterior: Edição de luxo traça retrato multifacetado e crítico do país Próximo Texto: Maré zweigueana Índice |
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