São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ser brasileiro é vantajoso

IGOR GIELOW
DA REPORTAGEM LOCAL

Ser brasileiro no Líbano, diferentemente do que em boa parte do mundo, é garantia de bom tratamento.
Isso se deve ao fato de que há mais descendentes de libaneses no Brasil (cerca de 5 milhões, mais praticamente uma bancada inteira no Congresso) do que libaneses no Líbano.
Na rua, as tradicionais perguntas sobre futebol até ocorrem, mas sempre com questões sobre a vida no país -onde, se não há um parente, há um conhecido.
A maior churrascaria do país é tocada por um brasileiro. O nome: Brasil.
No campo dos negócios, a embaixada brasileira no Líbano pretende promover a primeira grande feira entre os dois países em julho do ano que vem.
O embaixador, Brian Michael Neele, confeccionou uma cartilha para empresários interessados em negócios no Líbano.
"Não é só questão de investimento direto, mas também de aproveitar a posição estratégica do país -um enorme entreposto comercial para África, Oriente Médio e Ásia", afirma o descendente de britânicos Neele.
Mas também há uma grande procura por infra-estrutura.
Está sendo construído em Beirute todo um bairro com ruas de nomes de localidades brasileiras -Nova Brasília e Porto Seguro, por exemplo.
(IG)

Texto Anterior: País sintetiza conflitos do Oriente Médio
Próximo Texto: Escritora revela angústia, ausência e separação
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.