São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 1996
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Retrospectiva 96

THALES DE MENEZES

Com a disputa da Grand Slam Cup, nesta semana, na Alemanha, o ano tenístico chega ao final. Como a GSC não conta pontos para o ranking, a ATP já considera o ano de 96 terminado. Igualmente a WTA, que rege o tênis feminino.
O que ficou? Como 1996 vai ser lembrado pelo povo que circula no mundo do tênis?
A seguir, alguns destaques que não podem faltar numa retrospectiva.
Sampras, de novo. Abalado com a morte de seu ex-treinador, o número um do mundo teve um ano irregular e foi mal na maioria dos torneios do Grand Slam. Só conseguiu a redenção com o título do Masters.
Sampras foi beneficiado pelas campanhas também irregulares de seus principais rivais (Agassi, Muster, Becker) e conseguiu fechar o ano com uma vantagem sobre o segundo colocado no ranking ainda maior do que a que obteve em 95.
Graf, sempre. Nem a fúria da imprensa no caso de sonegação fiscal que envolve seu pai abalou a tenista alemã. Graf continua alguns pontos acima de todas as adversárias. Sua superioridade chega a ser tediosa, mas a culpa não é dela.
Sabatini, adeus. Há tempos a tenista argentina ensaiava o adeus. Grande tenista, mas com a carreira sempre entrecortada pela enorme badalação em torno dela. Ela deixa a raquete e fica com os perfumes, a boneca, a grife, as jóias...
Becker, de volta. O alemão voltou a jogar bem. Ganhou o Aberto da Austrália e fez três duelos magníficos com Sampras, dos quais venceu dois. Se não fosse a contusão que sofreu em Wimbledon, poderia ter voltado ao topo.
Muster, o chorão. Não foi o mesmo de outras temporadas e queimou o filme no episódio da Davis. Precisa esfriar a cabeça.
Agassi, a decepção. O que dizer de um tenista cujo melhor momento no ano foi a renovação de seu contrato com a Nike?
Semana que vem, mais coisa.

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