São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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Órgão produz mais soro no mundo
AURELIANO BIANCARELLI
A imagem que ganhou junto ao público, de cobras, aranhas e escorpiões, corresponde à verdade. Seus biotérios -viveiros de cobaias- abrigam 500 mil camundongos, 10 mil ratos, 5.000 porquinhos da Índia, mil cobras e milhares de aranhas e escorpiões. Este ano, uma infecção atacou os camundongos, dizimando grande parte deles e impedindo que os testes de vacina fossem feitos. "Estamos começando tudo de novo em um novo biotério", diz Isaias Raw. O Butantan -que pertence à Secretaria da Saúde- tem hoje cerca de mil funcionários. "Perdemos 20% no governo Covas", diz Raw. Entre os pesquisadores, cerca de 80 são doutores. O Butantan faz pesquisas, desenvolve as vacinas, produz e controla a qualidade. Uma fundação, criada em 1984, permitiu maior flexibilidade na comercialização das drogas e reaplicação dos recursos. Segundo Raw, o Programa Nacional de Vacina e Soro consumiu nos últimos dez anos cerca de R$ 250 milhões. Desses, R$ 90 milhões foram para o Butantan. Outros institutos também participam da produção de vacinas, a Fiocruz, no Rio, e o Tecpar, do Paraná. Raw estima que, para completar todos os seus projetos até o ano 2000, o Butantan precisará de outros R$ 90 milhões. (AB) Texto Anterior: Instituição quer parceiro no Mercosul Próximo Texto: Padre baiano celebra casamento do filho Índice |
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