São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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EDVAR MUNCH (1863-1944) * * EDVAR MUNCH (1863-1944)Além da tela "O Grito", a obra mais conhecida do expressionismo, tendência que abandona o naturalismo e mostra distorções ou exageros de forma e de cor, a Bienal trouxe para o Brasil 37 trabalhos do artista norueguês. A atriz e diretora Liv Ullmann, conterrânea de Munch, visitou a megaexposição do parque Ibirapuera e disse que a seleção dos trabalhos foi exemplar, assim como a disposição dos quadros. "A doença, a loucura e a morte foram os anjos negros que vigiaram sobre meu berço", escreveu o artista em seu diário. Esses são os temas que transparecem nos óleos sobre tela do artista que estão no Brasil. A obra "Puberdade" (ao lado), de 1914, é uma amostra da força abordagem psíquica que o autor imprimia. O protestantismo nórdico, em que sexo, angústia e culpa andam juntos, aparece exercendo sua influência. Texto Anterior: LOUISE BOURGEOIS (1911) Próximo Texto: "Livres e Iguais" emperra na Idade da Pedra Índice |
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