São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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Vans importadas mostram poucas diferenças
FAUSTO COIMBRA ANDREOTTI
Como o páreo é difícil num comparativo desse tipo, a diferença reside nos detalhes. Se ambas fossem colocadas, paradas, lado a lado e o motorista acelerasse fundo, a Odyssey alcançaria os 100 km/h com uma vantagem de ínfimos 0,49 segundos. A Grand Caravan -com design totalmente remodelado- e a Odyssey chegaram ao Brasil neste ano. A japonesa, vendida em duas versões para seis ou sete passageiros, usa a mesma plataforma do sedã de luxo Accord. Apesar de o motor ser de menor tamanho (2.200 cc contra 3.300 cc), é mais esperto que o da Grand Caravan. O carro é muito ágil no trânsito urbano. Os bancos revestidos em tecido não denota tanto luxo. A ausência de conta-giros também é uma falha que poderia ser evitada. O teto-solar, que na versão EX é de acionamento elétrico, no entanto, foi bem pensado. Jeito americano A Grand Caravan também é vendida em duas versões, a outra é 30 centímetros mais curta. Mesmo com motor de seis cilindros, mostra menos destreza no trânsito -ao contrário da Odyssey-, característica que está mais ligada ao jeito norte-americano de dirigir. Em compensação, seu luxo é mais ostensivo. Possui bancos com revestimento em couro, design externo agressivo, portas corrediças nos dois lados, piloto automático, computador de bordo e até limpador de pára-brisa com temporizador sensível à velocidade do veículo. Colaborou o engenheiro Fausto Coimbra Andreotti. Texto Anterior: Para a Fiat, fato é "uma coincidência" Índice |
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