São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 1996 |
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TJ suspende liminar que permitia matrículas na Experimental
EUNICE NUNES
A liminar foi concedida em ação civil pública movida pelo Ministério Público. Por força dessa medida, as matrículas já foram feitas. Um dos argumentos do governo é que as 310 crianças da Experimental não terão prejuízo, pois há vagas nas duas pré-escolas municipais da região. Os pais afirmam ter feito um levantamento e descoberto que a Emei Noêmia Hipólito tem apenas 17 vagas de 1º pré, 2 de 2º e nenhuma de 3º. A Emei Santos Dumont não teria nenhuma vaga. Prejuízo pedagógico Ainda que houvesse vagas para todos, argumentam, as crianças teriam prejuízo com a interrupção do aprendizado, porque o projeto pedagógico da Experimental começa nos três anos de pré-escola, prosseguindo depois nos oito anos do 1º grau. Ela é a melhor escola de 1ª a 4ª série da Grande São Paulo, segundo dados do governo. Desde o anúncio da desativação da pré-escola, uma comissão de pais e professores tenta fazer o governo estadual desistir do fechamento. Até ontem à noite, oito pessoas estavam em greve de fome na escola, em protesto contra o fim da pré-escola. A Associação de Pais e Mestres (APM) propõe que o governo ceda o espaço da pré-escola e uma verba anual. Com isso, a APM administraria a pré-escola e poderia mantê-la, assegurando um ensino de qualidade às crianças da região. A pré-escola da Experimental custa cerca de R$ 5,1 mil reais por mês aos cofres do governo. Texto Anterior: Fundão é aprovado no Senado e vai agora à sanção presidencial Próximo Texto: Teste de matemática do ITA é questionado Índice |
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