São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 1996 |
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Dupla faz 30 reféns por 3 horas em banco
LAURO VEIGA FILHO
Eram quase 15h30 quando Rony Carlos da Silva, 20, e Sérgio Pereira Barros, 18, renderam o guarda encarregado da segurança interna da agência. Armados, os dois roubaram sete clientes antes de os policiais cercarem o edifício, localizado numa região central. Atiradores de elite foram posicionados em locais próximos ao banco. Fuga Rony Carlos da Silva tentou escapar correndo rua acima, mas foi morto a tiros de fuzil a poucos metros da porta da agência após troca de tiros com a PM. Ele carregava uma sacola com R$ 13 mil, segundo informações da PM. Dentro da agência, Sérgio Pereira Barros agarrou um dos gerentes, fazendo-o de escudo contra eventual tentativa de ataque da polícia. Em seguida, deu ordens para que as cerca de 30 pessoas, entre clientes e funcionários, feitas reféns por ele, deitassem no chão. Gesticulando bastante, segundo os reféns, Barros ameaçava matar a todos caso os policiais tentassem invadir a agência. Ao manifestar sinais de cansaço, Barros quis negociar uma solução com a polícia. Ele exigiu a presença de um promotor e de um juiz para liberar os reféns e entregar-se. Barros se entregou para a polícia, às 18h30. Texto Anterior: Prefeito eleito é morto com dois tiros no Piauí; Advogado de Pareja acusa agentes de Goiás Próximo Texto: Mais quatro são feridos por balas perdidas Índice |
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