São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996
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Contribuição não é exclusiva

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos oito empresas contribuíram com a campanha de mais de um candidato na última eleição.
As indústrias de papel e celulose do grupo Votorantim, por exemplo, fizeram doações a 4 dos 5 principais nomes que disputaram a Prefeitura de São Paulo.
Celso Pitta (PPB) foi o maior beneficiado pela família de Antonio Ermírio de Moraes. O malufista recebeu R$ 177.651,01 só das indústrias do grupo que atuam no setor.
A Companhia Suzano de Papel e Celulose só não contribuiu com a campanha de Pitta. Serra, Erundina, Rossi e Pinotti receberam, conjuntamente, R$ 113.993,69 da empresa. O Banco Itaú também apostou em mais de um nome. Ao todo, gastou R$ 850 mil nas campanhas de PSDB, PT e PPB.
Além de Pitta -para quem doou R$ 510 mil-, a construtora CBPO, do grupo Odebrecht, participou da campanha de Serra com R$ 150 mil. No setor de telecomunicações, a NEC do Brasil aparece como doadora de Serra e Pitta. A Engeform também financiou os dois candidatos. Para o tucano, deu R$ 150 mil e para Pitta, R$ 115 mil.

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