São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996
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Paulistas têm torcida nativa

RENATO FRANZINE
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE (RS)

O Grêmio não foi unanimidade no estádio Olímpico. Além da diminuta torcida que veio de São Paulo, a Portuguesa contou com o apoio de "dissidentes gaúchos".
"Pela primeira vez eu tenho companhia para torcer", disse Antônio Cortês Campos Silva, 56, torcedor da Portuguesa e morador de Rio Grande, no litoral gaúcho.
Silva nasceu em Portugal e chegou ao Brasil em 1954. Quatro anos depois, ele ficou sócio da Portuguesa. "Naquela época, todo português que chegava ao Brasil ficava sócio do clube", disse.
Em 1964, Silva mudou-se para o Rio Grande do Sul. Ele nunca mais retornou para São Paulo. "Meu time no Sul é o São Paulo de Rio Grande, da segunda divisão", disse Silva, que estava no Olímpico com a camisa da seleção de Portugal.
Cerca de cem torcedores do Inter somaram-se à Silva no estádio. Os torcedores paulistas vieram em número menor do que esperado.

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