São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996
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Primeiro turno

CIDA SANTOS

O Report/Suzano, do técnico Ricardo Navajas, foi o dono da bola no primeiro turno da Superliga, encerrado no final de semana.
O time, de Giovane e Max, só tropeçou mesmo no sábado, na última rodada. E que tropeço! Perdeu para o Olympikus, de Bebeto de Freitas, por 3 sets a 0. Mesmo assim, terminou essa fase na liderança, com apenas uma derrota em 11 jogos.
Aliás, este ano, o Olympikus tem sido a pedra no caminho do Suzano. Basta lembrar da última Superliga e do Campeonato Paulista. Nos dois, a turma de Navajas perdeu, na final, para o Olympikus.
O jogo de sábado também serviu para mostrar que, apesar das derrotas inesperadas para a Ulbra e Lupo/Náutico, a equipe de Bebeto de Freitas está se acertando.
Outro jogo que fez o mundo do vôlei ferver foi entre Chapecó e Banespa. Você acha que é possível perder um set por 15 a 0 e depois virar o jogo? Pois foi isso que aconteceu. O Chapecó errou tudo o que podia no segundo set, mas acabou vencendo no tie-break. O time, do técnico Renan, terminou essa fase na vice-liderança, mas tem demonstrado muita irregularidade.
Nesse final de primeiro turno, não dá para deixar de falar em alguns destaques. Um deles é o levantador Marcelinho, do Suzano, que tem esbanjado talento pelas quadras.
Há três rodadas, no jogo contra o Chapecó, ele chegou ao requinte: diante de uma má recepção de Giovane, não vacilou. Com o pé esquerdo, colocou a bola, na medida, para o ataque de Paulinho. Habilidade total.
Outro destaque é o time da Ulbra/Diadora, a nova força gaúcha no vôlei.
A equipe conseguiu terminar essa etapa em terceiro lugar, na frente de favoritos como Olympikus e Banespa. Uma de suas armas é Miguel, um atacante de 27 anos que tem descido a mão na bola e feito uma média de 12 pontos por jogo.

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