São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 1996
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Vendedora se divide entre a rua e hospitais

DA REPORTAGEM LOCAL

A instrumentadora cirúrgica Dirce Fornazari, 38, descobriu na venda de cachorro-quente uma forma de complementar o que ela chama de "baixo salário da categoria".
Ela concilia o trabalho na avenida Paulista, onde vende, em sua perua Fiorino, cerca de 150 cachorros-quentes por dia, com a rotina de instrumentadora em dois hospitais da cidade.
"Tenho o carro há um ano e meio. Trabalho das 9h às 17h, e saio no meio para fazer as cirurgias", diz.
Dirce comprou o carro com sua sócia, Rosângela Pedrazoni, 38, professora de educação física desempregada. As duas também têm um trailer.
Devido à sua formação, Dirce tem cuidado extra com a limpeza do seu carro. Ela trabalha usando luvas, boné e avental.

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