São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 1996 |
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Simla une caos indiano e ordem britânica
ARTHUR VERÍSSIMO
A cidade encontra-se conservada e lembra Petrópolis (RJ). O clima montanhoso (2.310 metros de altitude) é agradabilíssimo. A população é de 110 mil pessoas. O que mais impressiona são as relíquias arquitetônicas nos bosques de pinheiros e carvalhos. Encravada numa cordilheira, Simla é dividida entre cidade alta e baixa. As subidas são íngremes. O melhor é usar o elevador. Dar uma volta pela cidade alta é imprescindível, principalmente pelo Scandal Point. A partir daí, há várias opções. Uma é percorrer a rua principal (The Mall). Até 1947, ano da independência, os indianos eram proibidos de caminhar ali. Entre as atrações turísticas está o templo Jakku -dedicado a Hamuman. Chamam a atenção os macacos que frequentam o local. Christ Church, igreja construída em 1844, abriga janelas desenhadas por Lockwood Kipling, pai do escritor Rudyard Kipling. Eles viveram por alguns anos na cidade. Simla abriga dezenas de livrarias e antiquários. Garimpando, é possível encontrar relíquias e antiguidades: desde a primeira edição da obra-prima "Kim", de Kipling, a gravuras e pinturas de artistas britânicos e indianos do século 19. Existem centenas de hotéis com excelente serviço. A maioria está localizada na parte alta, onde a atmosfera ambiental é um sonho. Na parte baixa, o trânsito é caótico. Carros, bicicletas, vacas, pedestres e ônibus trafegam em estreitas ruas. Texto Anterior: Festa foi maior evento de Spiti Próximo Texto: Verdade budista enfrenta o sofrimento Índice |
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