São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996
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Cetesb culpa esgoto clandestino

DA AGÊNCIA FOLHA, NO GUARUJÁ

O trecho contaminado da Enseada é afetado pelo esgoto clandestino que chega à praia por meio dos canais de águas pluviais da avenida Salim Farah Maluf e da rua Abílio dos Santos Branco, segundo avaliação da Cetesb.
O surgimento da poluição por esgoto coincide com o início da temporada de verão. Até o último dia 15, a água do mar nesse trecho vinha sendo considerada própria.
Mas, nas duas análises posteriores, a poluição já ficou acima do nível tolerado. Na coleta do último dia 19, o índice alcançou 3.000 coliformes fecais por 100 ml de água. Na do dia 21, foi de 1.986.
Segundo a Cetesb, uma praia é imprópria quando pelo menos dois resultados superam o índice de 1.000 coliformes por 100 ml em cinco amostras consecutivas.
Além da emissão clandestina de esgoto, a praia da Enseada enfrenta também o problema do emissário submarino do Guarujá.
A tubulação do emissário está rompida em três pontos e por isso o esgoto coletado na cidade está caindo a somente 500 m da praia, em vez de 4.000 m.
Segundo a Sabesp, alguns reparos devem ficar prontos em janeiro, e o esgoto passará a ser despejado a 1.100 m. A empresa diz que o comprometimento da qualidade da água da Enseada não é resultado do problema no emissário.
Segundo o vice-presidente do Litoral da Sabesp, engenheiro Oswaldo Aly, o esgoto do emissário vem sendo tratado com cloro, que elimina as bactérias das fezes.

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