São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996 |
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Última do ano
CARLOS SARLI Poderia ser uma praia qualquer. Um beach break pouco frequentado pelos surfistas exigentes. Mas era a onda mais famosa do planeta.Após uma semana, um maral forte entrou no North Shore da ilha de Oahu, Havaí, e o mar subiu. Ressaca com ondas de 20 pés, insurfável. Mais dois dias, e as quase duas semanas de período de espera para a realização do Chiemsee Gerry Lopez Pipeline Masters chegavam ao limite. Nos próximos quatro dias o evento iria acontecer em qualquer mar. No lugar das tubulares esquerdas, as direitas de Back Door, sem qualidade. Sexta, nas finais, acertou, mas as ondas tinham pouco mais de um metro. Decepcionante para o mais esperado campeonato do tour. Ainda assim, os resultados deram brilho ao evento. O brasileiro Guilherme Herdy perdeu na semifinal para o campeão do evento. O terceiro lugar levou Herdy para a 19ª posição no ranking de 96, fechando bem o ano que havia começado com a vitória no Grand Slam australiano e deixando uma dúvida para o seu patrocinador: com o campeão brasileiro e estreante do WCT-97, Joca Jr., na equipe, a Sea Club irá priorizar um deles ou manter ambos? O segundo colocado foi o havaiano Sunny Garcia, que pela quarta vez terminou o circuito na terceira colocação. O vencedor? Para quem não sabe, é fácil adivinhar. A vitória lhe valeu mais um recorde, o de mais vitórias na temporada. Das 14 etapas disputadas neste ano, ele correu 13 -não veio ao Brasil- e venceu 7. Em sua sexta temporada, acumula quatro títulos mundiais. E mostrou em Pipeline que é realmente bom, muito bom em quaisquer condições. Kelly Slater. Texto Anterior: Quando a arte inveja o esporte Próximo Texto: B.A.S.E. Jump; Pára-quedas; WCT Índice |
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