São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996
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Fim-de-ano agita a Band e o SBT

MARIANA SCALZO
DA REPORTAGEM LOCAL

O SBT e a Rede Bandeirantes reformularam suas programações no final deste ano.
A primeira voltou a investir em produções mexicanas e extinguiu programas e telejornais -alguns recém-criados. A segunda apostou em uma programação vespertina mais jovem e feminina.
A emissora de Silvio Santos anunciou cortes de programas e funcionários no início do mês.
Clássicos como o "Show de Calouros", há mais de 15 anos no ar, deixam a programação do SBT nesse fim-de-ano.
Novas investidas como o humorístico "Brava Gente", o "Gente que Brilha" -a versão anos 90 de "Esta É a sua Vida"-, "Programa Joyce Pascowitch", "SBT Esporte", "Jornal do SBT" e a primeira edição do "Aqui Agora" saíram do ar durante este mês.
Os antigos apresentadores do "Aqui Agora" -Ivo Morganti, Cristina Rocha, Liliane Ventura e Sérgio Ewerton- cederam suas cadeiras ao casal Leila Cordeiro e Eliakim Araújo. A justificativa era reduzir em cerca de 40% os custos dos departamentos da emissora.
Em 96, o SBT voltou a exibir novelas mexicanas. A primeira foi "Maria Mercedes", que foi ao ar de agosto a novembro, alcançando picos de audiência de até 12 pontos de audiência (cerca de 960 mil telespectadores na Grande SP).
Para substituí-la, a emissora lançou "Marimar", também mexicana e uma espécie de sequência da primeira.
A Bandeirantes tentou rejuvenescer, feminizar e popularizar a audiência da tarde.
Lançou um horário para novelas, às 19h15, com "Perdidos de Amor", criou o "H", para adolescentes, às 17h, e passou o programa "Silvia Poppovic" para as 18h. O "Cine Trash" perdeu sua edição diária vespertina e ficou confinado às noites de segunda.
As mudanças ainda não surtiram efeito. "Perdidos de Amor" estreou com apenas 1 ponto de audiência e, no SBT, a disputa entre o "Aqui Agora" e o "Cidade Alerta", da Record, ficou ainda mais acirrada.

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