São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ieltsin quer mobilizar o G-7

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente russo, Boris Ieltsin, apelou ontem aos governantes do Grupo dos Sete (G-7), que reúne os sete países mais ricos do mundo, para que juntem forças com o objetivo de ajudar a resolver o problema dos reféns que ainda se encontram presos na casa do embaixador japonês em Lima.
O G-7 é formado pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
Ieltsin, que voltou ao Kremlin (sede do governo russo) na segunda-feira, depois de uma cirurgia no coração, mandou duas cartas -uma endereçada aos líderes do G-7 e outra ao presidente peruano, Alberto Fujimori.
Ele sugeriu que uma declaração conjunta do "Grupo dos Oito" (o G-7 e a Rússia) poderia oferecer uma "assistência coordenada para resolver o conflito, incluindo o possível envio de forças antiterroristas especiais dos serviços nacionais de segurança" ao Peru.
"A situação em Lima exige que mostremos que somos capazes de pôr em prática uma ação para ajudar as pessoas que se tornaram vítimas dos terroristas", escreveu Ieltsin a Fujimori.
Segundo Ieltsin, a tomada dos reféns no Peru é "uma mostra de que o terrorismo não se limita aos limites nacionais".
"Nossa experiência, especialmente na república da Tchetchênia, mostra que a Rússia sempre preferiu resoluções pacíficas de crises por meio de diálogos", disse o porta-voz do Kremlin, Serguei Iastrjembski.

Texto Anterior: Peruanos são vítimas de ataques no Japão
Próximo Texto: Parentes fazem missa ao ar livre
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.