São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996 |
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Feriado deixa 22 mil toneladas de lixo em SP
VICTOR AGOSTINHO
O motivo do acúmulo é a folga que a prefeitura deu aos coletores e varredores de lixo no Natal. Trabalham na operação 10.700 pessoas. Cada coletor anda em média 2,8 km por dia para recolher o lixo. A ineficiência da coleta de lixo paulistana foi o pivô, na semana retrasada, de uma crise na prefeitura. O secretário de Obras e de Vias Públicas, Reynaldo de Barros, preparou um dossiê reunindo irregularidades na coleta fiscalizada pelas administrações regionais e apresentou o documento ao prefeito Paulo Maluf. No documento, aparecem coletores de lixo domiciliar recolhendo detritos em bares e empresas e varredores retirando o lixo de uma rua e jogando de volta em outra. Barros pediu ao prefeito Paulo Maluf um decreto que lhe permitisse fiscalizar os fiscais das administrações regionais. Até ontem, não havia sido assinado. O prefeito eleito Celso Pitta afirmou, no dia 24, durante a última reunião de Maluf com seu secretariado, que pretende aumentar a eficiência da coleta de lixo sem mudar a estrutura da prefeitura. Atualmente, a Limpurb fica responsável pela elaboração da estratégia de captação, pesagem e transporte de lixo na cidade. Para as administrações regionais fica a tarefa de fiscalizar a varrição dos garis e a coleta porta a porta. A frota atual contratada pela prefeitura junto a empreiteiras é de 320 veículos, que fazem 1.850 viagens por dia entre coleta, transporte, transbordo, incineração e compostagem. Texto Anterior: Psicólogo reclama de TV paga Próximo Texto: 200 mil crianças ficam sem tríplice Índice |
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