São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Atrasos prejudicam moradores
DA REPORTAGEM LOCAL A curto prazo, os mais prejudicados pela paralisia da prefeitura são os moradores das regiões próximas às obras. Eles reclamam de sujeira, entre outras coisas.A dona-de-casa Maria Amélia Domingues de Castro, moradora da rua Marília de Dirceu e vizinha do piscinão da Água Espraiada, disse que já há um abaixo-assinado pedindo o término da obra. "Antes, eu contava às vezes até 20 caminhões (trabalhando). Eles faziam fila e passavam a noite aqui. Agora, só há dois ou três." Maria Amélia afirmou que os operários nunca deixaram de trabalhar no local, mas que "pararam um pouco depois da eleição". No dia 25 de setembro, a Folha esteve na obra e contou cerca de 50 trabalhadores, sete escavadeiras e um guindaste no local. Um mês depois, havia 15 operários e duas escavadeiras. Na quinta-feira antes dos feriados de final de ano, a reportagem constatou a presença de apenas duas escavadeiras, um trator de esteira -parado- e de cinco trabalhadores na obra. Ricardo Soares Cordeiro, um dos poucos funcionários encontrados no piscinão, disse que houve uma redução nos trabalhos entre os dois turnos da eleição. "Depois que o Pitta ganhou, deu uma parada boa. Mas já ficharam pessoas para recomeçar o trabalho." Texto Anterior: Maluf e Maia param obras depois de eleger sucessores Próximo Texto: Governo nega ação política Índice |
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