São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Grupo quer indenização
LUCIA MARTINS
Elas também estão pensando em processar os conventos por tê-las mantido em "cárcere privado". Patricia McDonald's, líder do grupo, ergueu, em abril, um memorial para as filhas de Maria Madalena no St. Steven Green, um parque no centro de Dublin. "Considerei o memorial uma vitória porque acho que tem de haver um reconhecimento público do que ocorreu aqui. Quero que a Igreja Católica reconheça o que ela fez. Por muitos anos, isso foi mantido em segredo", diz Patricia. Gabriela M., 52, trabalhou na lavanderia de Gloucester Street durante dois anos há 30 anos. Foi levada para lá porque "costumava chegar tarde em casa". Há dois anos, Gabriela decidiu voltar ao convento. "Encontrei algumas mulheres que ainda estavam trabalhando na lavanderia. Perguntei por que não iam embora, e elas disseram que não tinham para onde ir. Alguém tem de pagar por essas vidas roubadas." (LM) Texto Anterior: Mãe e filha ficaram afastadas Índice |
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