São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996
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Canções trazem 'experiência de vida e de voz'

DANIEL JAPIASSU
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A responsabilidade pela comparação com Julie London, grande cantora das décadas de 40 e 50, não a incomoda. "Sou fascinada pelo estilo e, com o passar dos anos, preparei minha voz para interpretar antigas canções", diz ela.
Sua carreira teve início há 16 anos, quando, influenciada pela longa estada no Uruguai, dançava e cantava músicas latino-americanas. Em seguida, formou, com outras duas cantoras, um trio holandês que interpretava somente canções populares.
No final dos anos 80, passou a emprestar sua voz aveludada a 'standards' do jazz clássico e encontrou sua verdadeira vocação. "Acho que comecei a cantar jazz na hora certa. A interpretação de grandes canções do passado é muito difícil para cantoras jovens. É necessário ter experiência de vida e de voz." Em 1991, ganhou o Edison, mais importante prêmio musical da Holanda.
Sobre o Brasil: "se me convidarem, vou amanhã", entusiasma-se. "Tive ótimos momentos quando criança, durante o Carnaval." Passava as tardes ouvindo as rádios cariocas. "Foi assim que descobri a bossa-nova."
(DJ)

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