São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 1996
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Líderes fazem jogo de superataques

MÁRIO MOREIRA; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo e Palmeiras fazem hoje, às 20h30, em São José do Rio Preto, um clássico que promete grande ofensividade.
Além de disputarem a permanência na liderança do primeiro turno do Paulista, que dividem com a Portuguesa, eles têm em comum o gosto pelo ataque.
No campeonato, o Palmeiras apresenta números mais expressivos: marcou 20 gols em 5 partidas, média de 4 por jogo. O São Paulo fez 13, com média de 2,6.
Na Copa dos Campeões da Conmebol, porém, a média de gols do São Paulo, que ficou com o título, foi de cinco por jogo.
Pelo lado palmeirense, o técnico Wanderley Luxemburgo disse que a característica da equipe não mudará no seu primeiro clássico no campeonato.
O meia-lateral Cafu, no entanto, acredita que haverá poucos gols. "Os clássicos são definidos nos detalhes. Dificilmente vai sair um 3 a 3, por exemplo", afirmou.
Segundo ele, o adversário desta noite está em ascensão.
"O São Paulo vem crescendo a cada jogo. Para ganhar, vamos ter que fazer o máximo."
Luxemburgo acredita que a vitória hoje não é fundamental para o Palmeiras. "Ainda tem muita coisa para acontecer depois do jogo, e a Portuguesa e o Corinthians também estão na disputa."
No São Paulo, o técnico interino, Muricy Ramalho, aposta na criatividade. "A cada jogo que passa, sinto o time mais solto, mais leve em campo", afirmou.
Com o terceiro cartão amarelo recebido pelo volante Edmílson, Muricy pode optar por Gilmar atuando como líbero. "Contra o Santos, a experiência deu certo."
A diretoria, no entanto, fretou avião para levar o chileno Gabriel Mendoza a São José do Rio Preto. Se a documentação estiver regularizada, será opção para Muricy.
Quanto à partida, o técnico são-paulino foi irônico.
"O Palmeiras é o favorito. Não diziam que éramos a quinta força do campeonato? Então, somos franco-atiradores."

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sobre o clássico às págs. 2 e 3

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