São Paulo, quarta-feira, 21 de fevereiro de 1996 |
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Estudante é assassinado na av. Pacaembu
MARCELO GODOY
A polícia desconfia que o estudante foi vítima de um assalto, mas não tem pistas do crime. Anteontem, ele passou no fim da tarde no escritório de seu pai, o advogado criminalista Celso Alves Feitosa, na avenida Pacaembu. Por volta das 20h, o estudante saiu a fim de comprar um lanche para o segurança do escritório em uma padaria da avenida Sumaré, no Sumaré (zona oeste). Quando voltava para o escritório, o estudante parou em um semáforo próximo da praça Charles Muller. Ali, teria sido abordado por pelo menos um assaltante. Após percorrer alguns metros, Feitosa Junior teria desmaiado sobre a direção. A cerca de 300 metros do escritório de seu pai, o estudante bateu o Escort na traseira do Fusca do soldado da Polícia Militar Osair de Paula. O policial estava parado em um semáforo da avenida Pacaembu, próximo do número 1.200. Com o choque, o Fusca bateu na traseira da Parati da dona-de-casa Arminda Rodrigues, que também aguardava a abertura do farol. O policial desceu do carro e, quando foi socorrer o estudante, descobriu que ele havia sido baleado. Em seguida, o soldado chamou um carro de resgate do Corpo de Bombeiros. O policial também comunicou o crime à polícia. Os bombeiros paramédicos levaram Feitosa Junior para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas, onde ele morreu. Os policiais vasculharam a região de Perdizes e do Pacaembu, mas não conseguiram encontrar o assassino. Até as 20h30 de ontem, a polícia não tinha pistas sobre o autor do crime. O 23º DP (Perdizes) e o 14º DP (Pinheiros) também não tinham nenhuma testemunha que pudesse fazer o retrato falado do criminoso. A polícia abriu inquérito para investigar o caso. Feitosa Junior foi enterrado ontem à tarde em São Paulo no cemitério do Morumbi (zona oeste). (MG) Texto Anterior: Leitor quer a reavaliação de valor de multa Próximo Texto: Assassinatos chegam a 77 na Grande SP Índice |
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