São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 1996 |
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Meia mostra foto do filho a motorista de táxi
MARCELO DAMATO; MÁRIO MAGALHÃES
A afirmação é do motorista de táxi que levou o jogador ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, no subúrbio da capital argentina. "Por um momento, ele se mostrou melancólico, mas, no geral, esteve bem. Parecia animado e feliz", disse Henrique Alonzo, 65, que apanhou o jogador na concentração brasileira, no spa Posada de los Pájaros. Segundo o motorista, Arílson o pediu primeiro para ir a Mar del Plata. "Ele me disse que queria viajar. Eu lhe respondi que, naquela hora (cerca de 7h15), era melhor ir a Ezeiza direto." O meia aceitou. Antes, passaram no bar e restaurante La Esquina, no centro de Tandil, onde ele havia ficado por cerca de duas horas com outros 12 jogadores da seleção. O jogador chegou ao aeroporto pouco antes das 23h30. "Ele queria ir a Porto Alegre", continua. Não havia mais vôos naquele dia, só às 7h do dia seguinte, ontem. Os dois foram, então, a um bar. "Eu tomei uma cerveja, e ele, uma Coca. Depois, ele me dispensou e voltei. Não sei de fato para onde ele foi porque o balcão da companhia só abriria às 5h50." Segundo Alonzo, Arílson dormiu um pouco no início da viagem e depois os dois ficaram conversando. Durante o percurso, de 380 km, não pararam nenhuma vez. "Ele falou muito do filho (Adílson). Disse que tinha quatro meses e que estava com saudades dele." Alonzo disse que Arílson levou uma sacola pequena. "Era como uma frasqueira. Tinha cerca de 15 cm x 15 cm." Segundo Leandro, o meia deixou roupas no hotel da seleção em Tandil. (MD e MM) Texto Anterior: Jogador premeditou fuga da delegação pré-olímpica Próximo Texto: Chicago derrota o Orlando na NBA; Dupla brasileira é campeã no Uruguai; Atletismo tem novos recordes mundiais; Peso-pesado Botha é declarado inocente Índice |
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