São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996 |
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Acordo fecha contrato de Angra
MÁRCIO DE MORAIS
O acordo garante a devolução à Eletrobrás de R$ 236 milhões em títulos da estatal, pagos irregularmente pela Eletronorte à Andrade Gutierrez como acerto por obras na hidrelétrica de Balbina. A dívida real era de R$ 104 milhões. O então presidente da Eletronorte, Aluísio Guimarães Mendes, responsável pelo pagamento, foi demitido em novembro pelo ministro Raimundo Brito (Minas e Energia). Pelo acordo entre Imbassahy e a empreiteira, fechado às vésperas do Carnaval, os R$ 104 milhões devem ser pagos em oito anos, com correção pelo IGP-DI mais 6% ao ano. A assinatura do contrato para montagem da parte eletromecânica convencional da usina de Angra 2 estava dependendo apenas do acordo com a Andrade Gutierrez. Imbassahy havia suspendido a assinatura do contrato por entender que a contratação da Andrade Gutierrez tornara-se totalmente inexequível diante da irregularidade na Eletronorte. A empreiteira integra o consórcio vencedor da licitação de Angra 2, ao lado da Camargo Corrêa e da Ultratec. A obra custará R$ 190 milhões à empresa Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás responsável pela usina. A publicação no "Diário Oficial da União" do consórcio vencedor da licitação para conclusão de Angra 2 depende agora apenas da aprovação final, pelo ministro Raimundo Brito, do acordo patrocinado por Imbassahy. Texto Anterior: Brasil e Argentina negociam acordo espacial Próximo Texto: Secretário dos EUA chega ao Brasil na 6ª Índice |
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