São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996 |
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S. Bernardo vistoria favela
MARCELO MOREIRA
Na madrugada de anteontem, um deslizamento de terra ocorrido na favela soterrou três barracos. Duas pessoas -Amanda Abrão, de 2 anos, e Lúcia Aparecida, de 15, morreram. Não havia estimativas de desabrigados. Após a vistoria, prefeitura e Defesa Civil vão decidir se as sete famílias deverão deixar as casas em que residem. "Não vamos hesitar em retirar oa moradores das áreas de risco. Quando elas saírem, vamos derrubar as habitações para que outras pessoas não as ocupem", disse João Portugal, integrante da Defesa Civil. O secretário municipal de Governo, Walter Miranda, afirmou ontem que a prefeitura vai acelerar os estudos para construção de 2.900 casas populares. O objetivo é abrigar as pessoas que vivem hoje em áreas de risco no município. "Devemos escolher ainda em março as áreas para a construção das casas. Depois disso, o projeto deverá ser votado o mais rápido possível na Câmara", afirmou o secretário. Ele não informou quanto custarão as 2.900 casas. O secretário de Governo disse ainda que não há nenhuma orientação do prefeito, por enquanto, de indenizar as famílias que perderam bens no deslizamento de anteontem. Texto Anterior: Obras da prefeitura pioram situação Próximo Texto: 83% dos policiais morreram durante 'bicos' Índice |
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