São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996
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Delegada-bióloga de 39 anos investiga matanças na capital

Ela trabalha na Coordenadoria de Chacinas do Estado

MARCELO GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia diz ter esclarecido 18 das 40 chacinas registradas na cidade de São Paulo desde janeiro de 95. As matanças levaram 19 acusados para a cadeia. Outros 48 foram identificados, mas ou estão foragido ou não há provas para prendê-los.
Solteira, bióloga e delegada de polícia da Coordenadoria de Chacinas do Estado, Elizabete Ferreira Sato, 39, diz que, mesmo assim, a coordenadoria é eficiente.
"É preciso combater as drogas e as armas para reduzir as chacinas". Elizabete está na coordenadoria desde junho passado e não tem namorado. "Trabalho 15 horas por dia."
Ela entrou na polícia em 76. Era escriturária e estudava biologia. Formou-se, deu aulas em cursinhos e transformou-se em investigadora. Optou pela polícia, cursou direito e, desde 89, é delegada, ocupando uma sala da Divisão de Homicídios.
"Estive num local de crime pela última vez em fevereiro, quando seis pessoas foram chacinadas na zona sul."
(MG)

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