São Paulo, domingo, 3 de março de 1996 |
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Estrangeiros mantêm asilos especiais
FLAVIO CASTELLOTTI
Com doações de empresas, de seus respectivos governos e descendentes nascidos no Brasil, os imigrantes tentam dar aos pobres e idosos da comunidade uma assistência mais parecida à que receberiam em seu país de origem. "A maioria dos brasileiros pensa que os imigrantes de origem européia são todos ricos, o que é um engano", comenta a assistente social do Patronato Assistencial Italiano, Jacqueline Faryse. O patronato, fundado em 1950, tem 400 famílias cadastradas que recebem remédios e assistência médica gratuitamente, além de uma cesta básica mensal. A maioria é de italianos ou descendentes, com renda inferior a R$ 300. A comunidade francesa conta com esquema semelhante. A Fundação Mère Hilbert assiste a 150 franceses (ou descendentes) com remédios, atendimento médico e ajuda financeira, se necessário. A entidade possui um lar para idosos francófonos em Santo Amaro (zona sul de SP). Dos 28 moradores -todos com mais de 65 anos-, 25 são mulheres. A Staecy House, lar para idosos britânicos (ou descendentes), também em Santo Amaro, reflete as características mais comuns de uma moradia inglesa. Os 1,3 milhão de japoneses e descendentes contam com a infra-estrutura mais ampla da Beneficência Nipo-Brasileira. Texto Anterior: Folha realiza palestra com mergulhador e fotógrafo Próximo Texto: "Gentleman" sofre assédio em casa para idosos ingleses Índice |
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