São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
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Lucro também aumenta com o Plano Real

MÁRCIA DE CHIARA
DA REPORTAGEM LOCAL

Aumentou a fatia das filiais brasileiras no lucro global das multinacionais em 1995, embora essas empresas não forneçam os números.
No ano passado, a Elma Chips do Brasil, por exemplo, respondeu por 7% do lucro mundial da PepsiCo Foods International (PFI), divisão mundial de salgadinhos da Corporação Pepsi. A PFI faturou US$ 4,3 bilhões em 1995.
A empresa brasileira foi a terceira maior do grupo, entre 49 países, em lucro e faturamento (US$ 400 milhões). Em 1994, o Brasil respondeu por 3% do lucro da corporação e ocupou a oitava posição no ranking mundial de faturamento.
A Pepsi-Cola Brasil é outra que mantém sob sigilo o resultado da filial brasileira no ano passado. Mas Gianni Pieraccioni, presidente, confessa: "Em 95, o nosso lucro se multiplicou mais do que cinco vezes em relação ao ano anterior".
Nestlé
Também a Nestlé brasileira aumentou a sua contribuição para o lucro da matriz.
Apesar de a Nestlé mundial ainda não ter divulgado o balanço de 1995, Jean Françoise Bourquard, vice-presidente da empresa no Brasil, acredita que deve ter melhorado a rentabilidade em 95. Em 1994, a filial brasileira respondeu de 5,5% a 6% do lucro da empresa.
Sem revelar cifras, Ricardo Maddalena, diretor de marketing da Gillette do Brasil, diz que a empresa brasileira contribuiu com mais de 5% para os lucros operacionais da corporação no mundo.
No ano passado, a companhia faturou US$ 6,79 bilhões com a venda de seus produtos em 200 países.
Paulo Corrêa, diretor de assuntos estratégicos da Coca-Cola, diz que o lucro em 1995 não aumentou na mesma proporção do crescimento no volume de vendas porque os preços foram reajustados abaixo da inflação.
(MCh)

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