São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996
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Preço mínimo recebe críticas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O preço mínimo de garantia do trigo, fixado pelo governo em R$ 157/t para o tipo 1 superior, foi mal recebido pelos agricultores, mas não deve desestimular a ampliação da área plantada.
"O custo de produção é de R$ 174/t no caso do trigo superior", diz Valdir Bisotto, agrônomo da Fecotrigo.
Para Dick Carlos de Geus, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), o governo não levou em consideração as conclusões do grupo de trabalho encarregado de estabelecer uma política para a retomada do plantio do trigo.
"O grupo propôs como mínimo o preço de R$ 174/t. A fixação desse preço seria uma importante fator de estímulo psicológico, pois a próxima safra deverá ser comercializada diretamente no mercado em função da escassez de trigo", acrescenta Geus.
As demais medidas anunciadas pelo governo na semana passada não foram alvo de crítica.
O total de recursos para o custeio das lavouras de aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale é de R$ 340 milhões.
A taxa de juros para o crédito de custeio foi definida em 16% ao ano, com limite de financiamento de R$ 30 mil com equivalência-produto ou no máximo R$ 150 mil por produtor, sem equivalência.
A previsão preliminar da consultoria Safras e Mercado (PR) é de este ano a produção nacional deverá atingir entre 2,4 milhões e 2,7 milhões t.

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