São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996 |
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Criminologia do prazer Os deputados federais Paulo Bauer (PFL-SC) e Antônio Sérgio Carneiro (PDT-BA) são estudantes do segundo ano de direito do Ceub (Centro de Ensino Unificado de Brasília). Apesar de bons amigos, os dois divergem ideologicamente. Bauer é governista. Carneiro milita na oposição. Como de costume, seguiram ontem de manhã para a faculdade, a fim de assistir a uma aula de direito penal. O professor começou a fazer uma exposição sobre vários crimes que a sociedade já não considera tão graves devido à mudança de costumes. No meio da aula, o professor sapecou, apontando para os dois deputados: - É um absurdo o adultério ser considerado crime. Vocês dois, que são parlamentares, já poderiam ter mudado isso. Surpreso com a sugestão do professor, Paulo Bauer respondeu, para gargalhada geral: - A gente ainda não mudou pois, sendo crime e proibido, é mais gostoso. Texto Anterior: Comigo não; Operação alvorada; É o que eles dizem; Saco sem fundo; Carta na manga; A quem interessa; Marcação liberal; Como de costume; Esperando no altar; Prefeiturável reserva; Incomoda muita gente; Morte súbita; Vermelho de raiva; Medo de bombas; Visita à Folha Próximo Texto: Loyola depõe para tentar 'salvar' a imagem do BC Índice |
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