São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996 |
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'Não hesitei', afirma FHC
WILLIAM FRANÇA
FHC falou para uma platéia de 22 governadores, cinco ministros e inúmeros educadores em Belo Horizonte. Citou a questão do sistema financeiro e as reformas que pretende fazer na Previdência para exemplificar que "a herança é muito pesada", mas que esses não eram problemas "de uma pessoa ou de um governo, mas da sociedade que se distorceu tanto". "Muitas vezes confunde-se, pensa-se que os problemas que o governo atual está mostrando, trazendo à luz, mostrando 'olha aqui, está podre' e dizendo 'eu não entro nessa podridão, vou corrigi-la' (são problemas deste governo). Alguns -os mesmos de sempre- procuram fazer crer ao país que são.", disse FHC. Sem citar especificamente o caso do Banco Nacional, FHC continuou dizendo que não teve receio de enfrentar esses problemas (crises no sistema financeiro) "por mais delicados que venham a ser e até mesmo por mais doídos no coração de cada um de nós". A nora de FHC é herdeira dos acionistas do Nacional, que estão com os bens indisponíveis. Fernando Henrique afirmou que a "novidade do Brasil" é que os problemas estão sendo resolvidos por por discussões". Texto Anterior: Como será o depoimento Próximo Texto: Quem tem o que temer Índice |
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